10 personalidades que não podem existir em um casamento cristão

31 agosto


Olá Mulheres lindas do Senhor, dando uma percorrida por alguns sites e blogs, me deparei com esse lindo texto e ensinamento escrito por  Jason Helopoulos, tão sábio com suas palavras, me inspirou a compartilhar com vocês esse precioso ensinamento, sejam edificadas.


Minha querida esposa e eu estamos casados há dezesseis anos. Aprendemos muito ao longo desse tempo. O que começou turbulento deu lugar a uma união doce e gloriosa. É raro o dia em que eu não agradeço ao Senhor pela minha esposa. Nosso casamento não é perfeito porque nenhum de nós é perfeito (embora ela com certeza esteja mais perto da perfeição do que eu). Mesmo assim, posso dizer pela graça e misericórdia de Deus que nós temos um bom casamento.


Existem diferentes lições que aprendemos ao longo desses dezesseis anos. 
Algumas foram mais doloridas do que outras e algumas são lições que continuamente
terãoque ser aprendidas. Como um pastor que aconselhou muitos casais e como um 
veterano de dezesseis anos de casamento, encontrei essas dez personalidades que não
podem existir em um casamento cristão.

1. Agente secreto: não podemos ter expectativas secretas. Nosso cônjuge deve saber e
devemos dar voz às nossas expectativas no relacionamento dentro do casamento. 
Não é justo e nem sábio esconder esses pensamentos de nossos companheiros. Eles 
precisam saber. Se não desejamos dar expressão para uma expectativa, então não 
deveria haver uma. Na verdade, por vezes, estamos relutantes em compartilhar essas 
expectativas silenciosas porque, uma vez que as escutarmos em nossas bocas, 
perceberemos o quão mesquinhas e desnecessárias elas são.

2. Debatedor: debates são bons na política, na sala de aula e no bebedouro.
Eles não ajudam no casamento. Nunca discuta apenas por discutir em seu casamento. 
Não debata para ganhar um argumento, uma rodada ou um plano. É um jogo em que 
todos perdem. Esteja disposto a discutir e discordar, mas nunca debater.

3. Guerreiro: nosso conflito não é com nossa esposa. Nossa luta não é “contra o sangue e a
carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo 
tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Efésios 6.12). 
Nosso cônjuge nunca deve ser visto como nosso adversário e nós não devemos ser vistos 
como os adversários deles. Estamos unidos em Cristo para lutarmos a batalha ao lado um 
do outro, não um contra o outro. Eu não sou o inimigo dela e ela não é minha inimiga. 
Somos compatriotas e soldados companheiros de braços dados contra o mal enquanto 
nosso Senhor Jesus nos guia em sua santa e boa luta. Que nós possamos nos
“estimular ao amor e às boas obras” (Hebreus 10.24) e não contra uns aos outros.

4. Mamãe/Papai: A maioria de nós ama ser pai, mas isso não deve ultrapassar nosso
chamado enquanto marido e esposa. É um erro grave colocar nossos filhos no lugar do 
nosso casamento. Se nosso casamento está sofrendo, nossas crianças estão sofrendo. 
Se nosso casamento é próspero, a cascata de bênçãos desce aos nossos filhos como o óleo
derramado na cabeça de Arão descendo por sua barba (Salmo 133). É como o orvalho do
Hermom que desce nas montanhas de Sião – dá a vida.

5. Inquiridor: o pecado de nossa esposa não é apenas algo que ela “tem que resolver”.
Nem os pecados dos maridos são problemas que eles tem que “superar”. Estamos unidos 
juntos.  Somos uma carne (Gênesis 2.24). Deus nos deu um ao outro para andarmos em 
retidão de mãos dadas. Que nós levemos as cargas uns dos outros para cumprirmos a lei
de Cristo (Gálatas 6.2).

6. Substituto do Espírito Santo: uma das grandes armadilhas de um casamento cristão
é estar maispreocupado com o estado espiritual de meu cônjuge do que de mim mesmo. 
É um tipo de super-espiritualidade que vem na forma de amor e retidão quando na verdade
não diz respeito a essas coisas. No lugar disso, é algo repleto hipocrisia. Nós não somos o
Espírito Santo e não somos a consciência de nossos cônjuges. É muito fácil sermos distraídos
de nossas próprias responsabilidades quando temos nosso alvo fixado no outro.

7. Covarde: amar e apreciar a graça não significa evitar todas as coisas difíceis no casamento.
 Alguns maridos e esposas cristãs estão confinados pela falsa-crença de que ser centrado na 
graça significa evitar todo conflito, desacordo e confronto. Somos “pessoas da graça” e, 
algumas vezes, a maior manifestação dessa graça é disposição em tratar de assuntos difíceis
e caminhar por questões duras. Uma esposa graciosa falará a verdade, sempre em amor, 
mas falará a verdade (Efésios 4.12) para que seu marido e seu casamento melhorem para 
a glória de Deus.
8. Acusador: coisas esquecidas do passado não são armas a serem usadas no presente.
Não importa se são pecados ou erros cometidos antes do casamento ou depois dos votos 
serem feitos.Não importa se são erros particularmente contra você ou outra pessoa. 
Assuntos perdoados são perdoados. Existem consequências? Claro. Devemos falar dessas
coisas para o conselho ou orar juntos sobre ela? Sim. 
Mas essas coisas não são uma britadeira a ser usada em tempos de contenda, um exemplo
a ser usado pelo bem da argumentação nem um pensamento para manter nossos cônjuges 
cativos aos nossos desejos. Eles foram enterrados em um abismo profundo e selados com 
nosso perdão pela graça de Deus. Ali eles devem permanecer, a não ser que precisem ser 
trazidos em pauta e nunca como algo a ser levantado contra o outro.

9. Ego-monstro: [O amor] não procura os seus interesses (1 Coríntios 13.5). Não devemos
buscar nosso interesse em primeiro lugar. Se ambos estamos buscando o interesse do outro, 
então ambos interesses serão satisfeitos, não relutantemente, mas voluntariamente.

10. Ditador: o casamento cristão não deve ser dominado por um cônjuge ou outro.
O marido é o cabeça da união (Efésios 5), mas ele não é o rei. Tanto o marido quanto a 
mulher servem a um único rei. Ele dita as regras, características e propósitos para a relação. 
Seja nossa inclinação quanto à busca de controle no casamento pela força ou pelo silêncio
passivo-agressivo, ela é errada. Não podemos tentar dominar onde não temos nenhum 
direito. Em última instância, esse casamento não é “nosso” para fazermos dele o que 
quisermos. É dele. Recai sobre o domínio dele e ambos servimos ao seu reino, não ao 
nosso. Nosso casamento deve ser um sinal terreno vivo que aponta para a realidade da
união de Cristo com a igreja (Efésios 5). Isso é o que deve dominar, ditar e governar 
nossos casamentos: a glória de Cristo, nosso Rei, Cabeça e Noivo exaltado. Não nós. 
Quão maravilhoso é um casamento cristão!



Traduzido por Kimberly Anastacio|Reforma21.org Original aqui
Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer 
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